Escusado será dizer o quanto ficamos felizes com este desfecho e com a promessa de colocarmos cá mais fotos do "Farrusco", desejamos as maiores felicidades.
23/07/2009
O Farrusco já tem um lar :)
Graças à minha amiga Sonia e ao seu colega Carlos, o Jake -entretanto assim baptizado-, encontrou ontem um lar que irá partilhar com outros tantos amiguinhos de 4 patas.
22/07/2009
Farrusco precisa de um lar
Esta doçura apareceu há 2 dias na minha casa e procura um lar.
É macho, robusto, muito amistoso e extremamente carinhoso com adultos e crianças.
Desde então, ele tem sido alimentado e acarinhado, mas infelizmente ninguém da periferia poderá ficar com ele.
Caso o queira adoptar ou souber de quem o possa acolher, não hesite e contacte-me para o 291 71 71 21 / 91 335 99 50 ou para o e-mail xanabreu@hotmail.com
Ofereço a ração com a qual o tenho vindo a alimentar e terei todo o gosto em ir pô-lo na residência de quem ficar com ele.
Mto obrigada :-)
20/07/2009
São Bernardo acorrentado e à fome
Situação do cão denunciada à GNR
Um morador da zona fez chegar o caso à GNR, e a spad vai fazer hoje o mesmo
Data: 20-07-2009
A situação dramática em que vive um animal na Vereda dos Farias, na zona de Santa Quitéria, no Funchal, já foi denunciada à Guarda Nacional Republicana (GNR).
O caso foi comunicado no passado sábado à tarde por um morador da zona, que denunciou ao DIÁRIO as privações que o 'São Bernardo' (na foto) tem passado nos últimos tempos.
O animal está acorrentado no interior de um estaleiro/armazém de uma empresa de construção civil, que ainda não conseguimos identificar, e apresenta sinais de subnutrição. "Às vezes não tem comida nem água, outras a água no 'caneco' está esverdeada de não ser mudada", lamentou, sexta-feira passada, António. O morador foi contactado sábado por Micaela Rebelo Quintal, da administração da Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD), que explicou os procedimentos a tomar nestes casos.
"Nós, por lei, não podemos entrar numa propriedade privada nem fazer vistorias", vincou, acrescentando que todas as queixas recebidas na SPAD - que tem um formulário específico para estas situações - são depois reencaminhadas para as entidades competentes.
"São elas a GNR, a PSP, a Direcção de Serviços de Produção e Saúde Animal, e as autarquias locais", precisou a responsável pela SPAD, explicando que o Regime Jurídico dos Animais de Companhia proíbe as associações zoófilas, como é a SPAD, de efectuar vistorias.
"O que nós fazemos é acompanhar as entidades nessas vistorias e, se for necessário, acolher os animais que são vítimas de maus tratos ou negligência", concluiu Micaela Rebelo Quintal.
Um morador da zona fez chegar o caso à GNR, e a spad vai fazer hoje o mesmo
Data: 20-07-2009
A situação dramática em que vive um animal na Vereda dos Farias, na zona de Santa Quitéria, no Funchal, já foi denunciada à Guarda Nacional Republicana (GNR).
O caso foi comunicado no passado sábado à tarde por um morador da zona, que denunciou ao DIÁRIO as privações que o 'São Bernardo' (na foto) tem passado nos últimos tempos.
O animal está acorrentado no interior de um estaleiro/armazém de uma empresa de construção civil, que ainda não conseguimos identificar, e apresenta sinais de subnutrição. "Às vezes não tem comida nem água, outras a água no 'caneco' está esverdeada de não ser mudada", lamentou, sexta-feira passada, António. O morador foi contactado sábado por Micaela Rebelo Quintal, da administração da Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD), que explicou os procedimentos a tomar nestes casos.
"Nós, por lei, não podemos entrar numa propriedade privada nem fazer vistorias", vincou, acrescentando que todas as queixas recebidas na SPAD - que tem um formulário específico para estas situações - são depois reencaminhadas para as entidades competentes.
"São elas a GNR, a PSP, a Direcção de Serviços de Produção e Saúde Animal, e as autarquias locais", precisou a responsável pela SPAD, explicando que o Regime Jurídico dos Animais de Companhia proíbe as associações zoófilas, como é a SPAD, de efectuar vistorias.
"O que nós fazemos é acompanhar as entidades nessas vistorias e, se for necessário, acolher os animais que são vítimas de maus tratos ou negligência", concluiu Micaela Rebelo Quintal.
In dnoticias.pt
16/07/2009
Companhia aérea para cães e gatos!
Com o objectivo de proporcionar uma solução segura e confortável no transporte aéreo de animais domésticos”, a Pet Airways é uma Companhia criada especificamente para eles.
Estas actividades terão o seu ponto de partida durante o corrente mês nos EUA e a previsão aponta que os aviões acomodem cerca de 19 passageiros humanos e 50 cães e gatos.
Os animais serão deixados numa sala especial do aeroporto durante cerca de duas horas antes da partida e os cuidados com a alimentação e higiene serão da responsabilidade da Companhia.
Os animais serão deixados numa sala especial do aeroporto durante cerca de duas horas antes da partida e os cuidados com a alimentação e higiene serão da responsabilidade da Companhia.
Na eventualidade dos donos não os poderem ir buscar no dia do desembarque, os mesmos poderão pernoitar no canil da empresa.
As cadeiras do avião, deram lugar a prateleiras especialmente fabricadas para o avião, que acolherão as caixas onde os animais viajarão comodamente e de forma segura.
Esta inovação evita portanto que os animais passem pelo stress de viajarem no porão e sejam sedados através de químicos.
A frota é composta por 20 aviões com controle de temperatura, assentos adequados, comissão completa de assistentes de voo e áreas de check-in especialmente concebidas para garantir a segurança dos animaizinhos.
Dan e Alysa Binder fundaram a empresa depois de terem abandonado um voo, desencorajados pelas escassas opções de transporte para animais de estimação oferecidas pelas companhias aéreas tradicionais.
Segundo uma pesquisa realizada pela San Francisco SPCA, aproximadamente 2 milhões de animais viajam em áreas reservadas para cargas de aviões todos os anos e cerca de 5 mil deles magooam-se durante o trajecto aéreo.
O valor ronda os $149 e existem passagens disponíveis de e para Nova Iorque, Washington, Chicaco, Denver e Los Angeles.
15/07/2009
Esquizofrenia moral
"O erro da ética até o momento tem sido a crença de que esta só se deve aplicar em relação aos homens."
Albert Schweitzer
A relação que os humanos estabeleceram com os animais é, no mínimo, estranha. Enquanto elegemos alguns como nossa companhia e os tratamos como se fossem membros da nossa própria família, enquanto nos maravilhamos com programas de TV e livros sobre os animais selvagens e os seus comportamentos nos seus habitats, e enquanto estudamos e recriamos os comportamentos de animais extintos há milhares de anos, reduzimos a existência de outros, unicamente àquilo que deles poderemos obter.
Os animais que exploramos e dos quais lhes retiramos centenas de produtos e inclusive a própria vida, são unicamente um produto, uma mercadoria: A vaca é o leite. O porco é o fiambre. A galinha é o ovo.
As únicas vezes que temos acesso a estes animais é quando já se encontram desmanchados, empacotados ou envoltos em papel celofane e expostos nas prateleiras dos supermercados, ou quando nos aparecem à frente dispostos num prato.
Quanto aos animais que gostamos de ver na TV ou em livros nos seus habitats naturais, colocamo-los atrás de grades, ou obrigamo-los a realizarem truques e rotinas para nosso divertimento. E como prova suprema da nossa superioridade caçamo-los e matamo-los quase até á sua extinção.
Quando inclusive falamos em maus tratos e crueldade a animais fazemo-lo de uma forma redutora e selectiva, incluindo, geralmente, somente aqueles que escolhemos para nos estarem mais próximos. O estatuto de animais de companhia, que conferimos aos cães e aos gatos, parece dotá-los da exclusividade no que respeita à nossa preocupação moral e ao desrespeito dos seus direitos e quaisquer abusos dos quais sejam vítimas. Por vezes esta preocupação é alargada a outra espécies, quando devido ao nosso comportamento quase causamos a sua extinção, ou quando surgem certas campanhas que conseguem atrair alguma atenção e mobilizar parte da opinião pública.
A chacina de focas que todos os anos decorre no Canadá, ou as criticas ao uso de peles e à sua indústria representam alguns exemplos desta conduta incoerente.
Não deixa, no entanto, de ser curioso que a maioria das pessoas que se pronuncia sobre os maus tratos a cães e gatos, sobre a morte das focas ou sobre o uso de peles, se remeta ao silêncio quanto ao tratamento das galinhas e porcos, sobre o abate de vitelas ou leitões ou sobre o uso de cabedal.
O que torna umas práticas condenáveis e outras aceitáveis, e o que coloca alguns animais na nossa esfera de preocupação e consideração moral enquanto remetemos outros à indiferença é contraditória e difícil de compreender, e foi definida pelo escritor e filósofo norte-americano Gary Francione como "esquizofrenia moral".
Apesar de, desde Darwin, se considerar que não existe nenhuma diferença biológica fundamental entre humanos e animais, existe a tendência de demarcar com exactidão tudo o que nos separa das restantes espécies.
As mulheres estão grávidas, as cadelas estão prenhas.
Os humanos têm cara, os animais têm focinho.
Os humanos têm sentimentos, os animais têm instinto.
Quando pretendemos inclusive ofender ou qualificar negativamente alguém é frequente recorrermos a determinadas espécies com um carácter pejorativo:Quem não prima pela higiene é porco, apesar deste animal em condições naturais ser extremamente limpo;Quem é pouco inteligente é burro, apesar de estes animais serem bastante inteligentes;Uma mulher promíscua é apelidada de vaca, apesar de as vacas acasalarem somente uma vez por ano.
A mesma postura é adoptada quando o objectivo é desumanizar: Hitler apelidava os judeus de ratos;Os turcos otomanos denominavam os arménios de gado;Durante a vigência do apartheid na África do Sul as pessoas de raça negra eram chamadas de macacos.
Albert Schweitzer
A relação que os humanos estabeleceram com os animais é, no mínimo, estranha. Enquanto elegemos alguns como nossa companhia e os tratamos como se fossem membros da nossa própria família, enquanto nos maravilhamos com programas de TV e livros sobre os animais selvagens e os seus comportamentos nos seus habitats, e enquanto estudamos e recriamos os comportamentos de animais extintos há milhares de anos, reduzimos a existência de outros, unicamente àquilo que deles poderemos obter.
Os animais que exploramos e dos quais lhes retiramos centenas de produtos e inclusive a própria vida, são unicamente um produto, uma mercadoria: A vaca é o leite. O porco é o fiambre. A galinha é o ovo.
As únicas vezes que temos acesso a estes animais é quando já se encontram desmanchados, empacotados ou envoltos em papel celofane e expostos nas prateleiras dos supermercados, ou quando nos aparecem à frente dispostos num prato.
Quanto aos animais que gostamos de ver na TV ou em livros nos seus habitats naturais, colocamo-los atrás de grades, ou obrigamo-los a realizarem truques e rotinas para nosso divertimento. E como prova suprema da nossa superioridade caçamo-los e matamo-los quase até á sua extinção.
Quando inclusive falamos em maus tratos e crueldade a animais fazemo-lo de uma forma redutora e selectiva, incluindo, geralmente, somente aqueles que escolhemos para nos estarem mais próximos. O estatuto de animais de companhia, que conferimos aos cães e aos gatos, parece dotá-los da exclusividade no que respeita à nossa preocupação moral e ao desrespeito dos seus direitos e quaisquer abusos dos quais sejam vítimas. Por vezes esta preocupação é alargada a outra espécies, quando devido ao nosso comportamento quase causamos a sua extinção, ou quando surgem certas campanhas que conseguem atrair alguma atenção e mobilizar parte da opinião pública.
A chacina de focas que todos os anos decorre no Canadá, ou as criticas ao uso de peles e à sua indústria representam alguns exemplos desta conduta incoerente.
Não deixa, no entanto, de ser curioso que a maioria das pessoas que se pronuncia sobre os maus tratos a cães e gatos, sobre a morte das focas ou sobre o uso de peles, se remeta ao silêncio quanto ao tratamento das galinhas e porcos, sobre o abate de vitelas ou leitões ou sobre o uso de cabedal.
O que torna umas práticas condenáveis e outras aceitáveis, e o que coloca alguns animais na nossa esfera de preocupação e consideração moral enquanto remetemos outros à indiferença é contraditória e difícil de compreender, e foi definida pelo escritor e filósofo norte-americano Gary Francione como "esquizofrenia moral".
Apesar de, desde Darwin, se considerar que não existe nenhuma diferença biológica fundamental entre humanos e animais, existe a tendência de demarcar com exactidão tudo o que nos separa das restantes espécies.
As mulheres estão grávidas, as cadelas estão prenhas.
Os humanos têm cara, os animais têm focinho.
Os humanos têm sentimentos, os animais têm instinto.
Quando pretendemos inclusive ofender ou qualificar negativamente alguém é frequente recorrermos a determinadas espécies com um carácter pejorativo:Quem não prima pela higiene é porco, apesar deste animal em condições naturais ser extremamente limpo;Quem é pouco inteligente é burro, apesar de estes animais serem bastante inteligentes;Uma mulher promíscua é apelidada de vaca, apesar de as vacas acasalarem somente uma vez por ano.
A mesma postura é adoptada quando o objectivo é desumanizar: Hitler apelidava os judeus de ratos;Os turcos otomanos denominavam os arménios de gado;Durante a vigência do apartheid na África do Sul as pessoas de raça negra eram chamadas de macacos.
A própria palavra animal é por si só discriminatória, pois utilizamo-la para definir todas as outras espécies, e esquecemo-nos que nós próprios somos animais.Um chimpanzé é denominado de animal, um camarão é denominado de animal.
Já nós denominamo-nos como humanos, apesar de termos mais semelhanças com um chimpanzé, com o qual compartilhamos 96% do código genético, do que as semelhanças entre um chimpanzé com um camarão.
Esta demarcação extrínseca permite tratar os animais não humanos de uma forma onde qualquer sentido de ética lhes é negado, e enraízam a crença que, o ser humano ao ser "superior" e gozar da "razão", poderá usá-los e explorá-los sem qualquer consideração sobre os seus interesses. Estas duas premissas são suficientes para legitimar qualquer comportamento e justificar o domínio.
Se tivermos em conta que não é indispensável, nem é uma questão de sobrevivência, uma alimentação com produtos derivados de animais para gozarmos de uma boa saúde (muito pelo contrário), que existem centenas de alternativas sintéticas ao couro e às peles, e que existem alternativas a espectáculos que utilizem animais como intervenientes, só para dar alguns exemplos, deveremos pensar porque é que o progresso moral da humanidade não acompanhou, por exemplo, o avanço tecnológico?
A tradição e o hábito não podem servir para justificar todos os nossos comportamentos, nem funcionar como entrave à evolução moral.
Se assim fosse ainda hoje teríamos institucionalizadas práticas que actualmente consideramos retrógradas, apesar de infelizmente ainda serem uma realidade, como a escravatura, trabalho infantil, ou a proibição de voto às mulheres.
Nunca se falou tanto em abuso, exploração e direitos dos animais, mas também nunca na nossa história foram cometidas tantas atrocidades e em números tão elevados contra eles.
Se, por um momento, nos deixássemos de centrar nas diferenças que separam os humanos e animais, veríamos que, no que é verdadeiramente essencial, somos iguais:
Todos procuramos o bem-estar; todos pretendemos evitar o sofrimento; e todos pretendemos a preservação da vida.
Partirmos deste pressuposto de igualdade, ao estabelecermos a nossa relação com os animais, seria provavelmente o maior progresso moral que a humanidade poderia realizar.
Nuno Franco, Sócio nº 9 da UPPA (Editor da Veggix Magazine)
Já nós denominamo-nos como humanos, apesar de termos mais semelhanças com um chimpanzé, com o qual compartilhamos 96% do código genético, do que as semelhanças entre um chimpanzé com um camarão.
Esta demarcação extrínseca permite tratar os animais não humanos de uma forma onde qualquer sentido de ética lhes é negado, e enraízam a crença que, o ser humano ao ser "superior" e gozar da "razão", poderá usá-los e explorá-los sem qualquer consideração sobre os seus interesses. Estas duas premissas são suficientes para legitimar qualquer comportamento e justificar o domínio.
Se tivermos em conta que não é indispensável, nem é uma questão de sobrevivência, uma alimentação com produtos derivados de animais para gozarmos de uma boa saúde (muito pelo contrário), que existem centenas de alternativas sintéticas ao couro e às peles, e que existem alternativas a espectáculos que utilizem animais como intervenientes, só para dar alguns exemplos, deveremos pensar porque é que o progresso moral da humanidade não acompanhou, por exemplo, o avanço tecnológico?
A tradição e o hábito não podem servir para justificar todos os nossos comportamentos, nem funcionar como entrave à evolução moral.
Se assim fosse ainda hoje teríamos institucionalizadas práticas que actualmente consideramos retrógradas, apesar de infelizmente ainda serem uma realidade, como a escravatura, trabalho infantil, ou a proibição de voto às mulheres.
Nunca se falou tanto em abuso, exploração e direitos dos animais, mas também nunca na nossa história foram cometidas tantas atrocidades e em números tão elevados contra eles.
Se, por um momento, nos deixássemos de centrar nas diferenças que separam os humanos e animais, veríamos que, no que é verdadeiramente essencial, somos iguais:
Todos procuramos o bem-estar; todos pretendemos evitar o sofrimento; e todos pretendemos a preservação da vida.
Partirmos deste pressuposto de igualdade, ao estabelecermos a nossa relação com os animais, seria provavelmente o maior progresso moral que a humanidade poderia realizar.
Nuno Franco, Sócio nº 9 da UPPA (Editor da Veggix Magazine)
14/07/2009
Esperem até a NBA o descobrir...
Cada vez mais, tentamos "humanizar" os cães....e depois, saem vídeos como estes! :)
06/07/2009
Obesidade Animal
A obesidade é uma doença influenciada por múltiplos factores, em que a alimentação não é a única responsável, mas também a idade, o sexo do animal, o seu modo de vida e a sua alimentação.
É uma doença que não é fácil de se tratar, predispondo a outras doenças graves, tais como: diabetes, patologias articulares, patologias cardíacas, hipertensão, dificuldades respiratórias, entre outras.
Um animal considera-se obeso quando apresenta um peso corporal 20% acima daquele que seria o peso corporal óptimo para a espécie.
O aumento de peso ocorre, sempre que a ingestão excede o gasto, ou seja, quando o animal consome mais energia do que aquela que utiliza.
Existem raças com maior predisposição à obesidade, animais em que a proporção entre a massa gorda e a massa magra está aumentada. Um exemplo de raça de risco, são os cães Labrador Retriever. Nos gatos, as raças Abissínio e Siamês são raças mais magras, encontrando-se as outras com a mesma tendência.
A esterilização nos animais tem grande influência para o ganho de peso, devido não só à alteração hormonal, mas também ao grande aumento do sedentarismo. Estudos demonstram que a incidência da obesidade é de aproximadamente 15 % nos animais não esterilizados e de 32% nos animais esterilizados.
Os animais não têm capacidade de regular o seu consumo alimentar, devendo ser os donos a fazê-lo por eles. Por vezes, aquando da alteração da rotina diária ou introdução de um novo animal, a ansiedade despoletada faz com que os animais ingiram imediatamente o alimento, sem a intervenção do factor saciedade.
O que fazer para contornar esta situação?
1- Diminuir a ingestão diária ou escolher um alimento adaptado para redução de excesso de peso;
2- Exercício físico adequado,
3- Evitar guloseimas entre as refeições. Estas contêm por vezes tantas ou mais calorias, do que aquelas que o animal ingere na sua dieta diária;
O objectivo principal será sempre a regulação da saciedade evitando as dietas drásticas, de modo a favorecer a massa magra.
Existem no mercado diversas marcas de alimentos para animais de óptima qualidade, e que devido à sua composição e apresentação física do alimento, permitem uma redução de peso. Também poderemos optar por dietas caseiras, mas são bastante mais difíceis de preparar.
Antes de se iniciar qualquer tipo de dieta, teremos que:
a) Ter em conta os benefícios na instituição de uma dieta;
b) Determinar a quantidade de alimento em função do peso ideal e não em função do peso do animal obeso;
c) Avaliar previamente a dieta e a sua condição corporal;
d) Determinar a quantidade de alimento ingerido, tendo em conta a idade, o sexo e o peso do animal;
e) Utilização de uma dieta baixa em calorias destinada à perda de peso;
f) Dividir a quantidade determinada para cada dia, se possível em três refeições;
g) Reajustar a dieta, caso ocorra uma perda de peso inferior a 1% ou superior a 3% por semana;
h) Fazer com que o animal pratique exercício físico;
i) Pesar o animal com regularidade;
j) Alterar a dieta caso seja necessário;
l) Evitar o jejum, principalmente nos gatos obesos, é muito importante. Deve assegurar-se que o gato obeso consuma pelo menos 60% das necessidades energéticas para o seu peso ideal. A lipidose hepática felina é uma doença que afecta principalmente gatos obesos e é complicada de tratar.
Aconselhe-se com o médico veterinário e verifique se o seu animal não sofre de obesidade!
In Consultório dos Animais - http://members.netmadeira.com/celestebento/Index.htm
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