31/08/2011

A LIA está desaparecida

A Lia saiu de casa na noite da passada 2ª feira e ainda não voltou! 
É arraçada de husky, tem chip, o pelo é de cor clara e está usar uma coleira vermelha, com um ossinho de metal!
Os donos estão aflitos à sua procura, por isso caso a veja, entre em contacto com a Dª Diva Pita através do 96 184 308 3

16/08/2011

Os Pequenos Grandes Felinos

Os Grandes Felinos são animais fabulosos, ícones desde as florestas aos contos da nossa infância, a atracção principal de um Zoo ou de um livro sobre animais selvagens, a “versão aumentada” dos nossos tão adorados gatos domésticos. Mas os Grandes Felinos são também animais ameaçados de extinção. Leões, tigres, chitas, leopardos ou jaguares, estão a desaparecer rapidamente do nosso mundo e precisam de ser protegidos da destruição de habitat e do conflito com os seres humanos.
Vê também:
A maior esperança de cada espécie reside nos seus filhotes. Seja em ambiente selvagem ou num programa de reprodução, os pequenos grandes felinos são os futuros “Reis da selva”. Este é um olhar para os bebés de várias espécies de grandes felinos, uma fotogaleria que faz parte da Big Cats Initiative da National Geographic.
Leão Africano Bebé
Um Leão africano bebé descansa junto à erva, no delta do Okavango, Botswana. Em apenas 50 anos, a população de leões desceu de 450.000 para apenas 20.000 animais. Fotografia por Beverly Joubert.
Leopardo Asiático Bebé
Este pequeno Leopardo asiático no vale de Hukawng, Myanmar, ficou órfão após os caçadores matarem a sua mãe e venderem o seu corpo. Este vale foi designado pelo governo de Myanmar como um santuário de tigres, um passo muito importante dado na conservação dos Grandes Felinos e de outras espécies raras que habitam aquele território. Fotografia por Steve Winter.
Linces Siberianos Bebés
Apesar de só existirem entre 400 a 500 Tigres Siberianos em ambiente selvagem, a população é considerada estável. Além disso, programas de reprodução em cativeiro estão a introduzir novos tigres siberianos no seu habitat natural. Fotografia por Michael Nichols.
Leão Asiático bebé
Um Leão Asiático bebé. Os leões asiáticos já estiveram altamente difundidos pelo sul da Ásia e Médio Oriente. Hoje, estão criticamente ameaçados de extinção. Fotografia por Mattias Klum.
Leões Bebés
Dois leões africanos bebés brincam no delta de Okavango, no Botswana. Fotografia por Beverly Joubert.
Chita Bebé
Esta Chita bebé faz parte de um tipo de chitas com um padrão raro no pêlo, com manchas mais alongadas e escuras do que as chitas comuns. Chama-se a esta variação Chita-Rei. O padrão resulta de um gene recessivo que deve estar presente em ambos os progenitores, razão pelo qual é tão raro nascer uma chita destas. A primeira foi descoberta em 1926 mas só em 1974 foi fotografada pela primeira vez. Fotografia por Chris Johns.
Tigre de Bengala Bebé
Um Tigre de Bengala bebé, junto da sua mãe. Os pequenos tigres de bengala vivem junto com a mãe entre dois a três anos, sendo que depois partem à aventura para encontrarem o seu próprio território. Fotografia por Michael Nichols.
Leão Africano Bebé
Um Leão africano bebé junta à erva no delta de Okavango. Fotografia por Beverly Joubert.
Chitas
Estimam-se que existam apenas 7.500 chitas em ambiente selvagem, cujo habitat está a ser destruído. Fotografia por Chris Johns.
Leão Bebé
Um pequeno leão bebé boceja em Savuti, Botswana. Fotografia por Beverly Joubert.
Leão Africano Bebé
Um pequeno leão brinca no tronco de uma árvore caída. O declínio dos leões está muitas vezes associado à expansão das populações humanas. Fotografia por Beverly Joubert.
Leopardo Bebé
Um Leopardo bebé descansa perto da mãe, no delta de Okavango. De todos os Grandes Felinos, o leopardo é o que está mais difundido, no entanto muitas das suas populações estão ameaçadas, especialmente as que se encontram fora de África. Fotografia por Beverly Joubert.
Tigres Bebés
A mãe tigre dá um banho matinal ás suas crias, no Bandhavgarh National Park, Índia. Este ritual ajuda a cimentar uma fundamental relação materna com os bebés. Nos últimos  anos, a caça e a destruição das florestas reduziram os tigres de várias centenas de milhares de animais para menos de 4.000. Fotografia por Michael Nichols.
Lince Bebé
Um Lince bebé junto à mãe. Os linces são animais solitários, protegidos por uma linda e espessa camada de pêlo que os protege do frio durante o Inverno. Fotografia por Norbert Rosing.
Leões Bebés
Dois leões bebés brincam no delta de Okavango. Fotografia por Beverly Joubert.
Leão Africano Bebé
Um leão bebé no delta de Okavango. As populações de leões isoladas sofrem também os riscos da falta de diversidade genética, uma vez que só se reproduzem entre si. Fotografia por Beverly Joubert.
Mãe Leopardo com Bebé
Uma mãe leopardo segura o seu bebé no tronco de uma árvore. O Leopardo é um animal tão forte e ágil nas árvores que chega a subir com as suas presas para cima dos troncos mais altos. Fotografia por Beverly Joubert.
Mãe Tigre com Bebé
Uma mãe tigre com o seu bebé. Três em oito subespécies de tigres já foram declaradas extintas no séc. XX, vítimas de caça desportiva e do comércio de várias partes dos seus corpos para a medicina tradicional chinesa. As 5 subespécies sobreviventes estão todas ameaçadas. Fotografia por Juniors Bildarchiv, Photolibrary.
Mãe Leoa com Bebé
Um bebé leão africano descansa junto à sua mãe no delta de Okavango. A área de caça dos leões é cada vez mais reduzida, à medida que as populações humanas se expandem e ocupam os mesmos territórios. Fotografia por Beverly Joubert.
Chitas bebés
Habitualmente, a mãe Chita dá à luz três crias, que ficam junto dela durante cerca de ano e meio a dois anos, antes de se aventurarem sozinhas. Quando interagem com as suas crias, as chitas ronronam, tal e qual o gato doméstico. Fotografia por Chris Johns.

Fonte: http://www.mundodosanimais.pt/ 

03/08/2011

Amigos dos Animais: Cão desparecido no Caniço

Amigos dos Animais: Cão desparecido no Caniço: "ATENÇAO CANIÇO - MADEIRA! Esta cadelinha fugiu de casa no Sábado passado, dia 30 Julho, aquando o rebentamento do fogo no arraial do Caniç..."

02/08/2011

O que NÃO se deve fazer na Ajuda Aos Animais

Extremistas, intolerantes e violentos, três adjectivos frequentemente associados aos amigos dos animais. A generalização peca por si só, porque as pessoas – mesmo numa causa comum – são diferentes entre si. Essa imagem não reflecte sequer a maioria dos amigos dos animais.
É, no entanto, uma imagem verdadeira de alguns de “nós”.
STOP: Erros na Ajuda aos Animais
Quando fundei o Mundo dos Animais, há 6 anos atrás, juntamente com o meu colega e amigo Carlos Matos, partilhei com ele a ideia da necessidade de mudar mentalidades. Em primeiro lugar o mais óbvio: as pessoas que abandonavam, maltratavam e eram negligentes para com os animais. Em segundo lugar o menos óbvio mas de igual forma urgente: as pessoas e os grupos de ajuda aos animais que falhavam (e continuam a falhar) a trabalhar em conjunto e de forma mais profissional pelo objectivo comum a todos nós, que é fazer deste mundo um lugar melhor para os nossos amigos, tenham eles pêlo, escamas, bico, guelras ou várias patas.
Esta não é a primeira vez que escrevo reflexões sobre o assunto. Na devida altura e também devidamente fundamentado, tive oportunidade de expressar a minha opinião sobre os actos desordeiros nas manifestações anti-touradas, sobre a violência psicológica exercida entre vegetarianos e omnívoros, sobre a intolerância perante as opiniões de quem pensa de forma diferente.
A semana passada, pude presenciar mais um episódio de agressividade verbal por parte de um grupo de ajuda animal, que não traz benefícios a ninguém – nem pessoas, nem animais – e que mais uma vez demonstra algumas das razões que levam os “outros” a considerar-nos pessoas radicalistas e com falta de civismo. A opinião pública é uma das coisas mais importantes que podemos conquistar, para conseguirmos que os animais sejam tratados com outra dignidade e responsabilidade. A opinião pública é a chave, mas estamos a afastá-la.
Assim, tendo em conta a minha opinião e experiência pessoal ao longo dos últimos anos, bem como alguns maus exemplos que por vezes surgem no nosso meio, reuni alguns pontos que considero importantes sobre o que NÃO se deve fazer na ajuda aos animais:

1. Perder o Civismo

Ser civilizado, moderado e agir de “cabeça fria”, é um dos pilares que pode fazer toda a diferença. São os actos impulsivos e intolerantes que levam à desordem, à violência física e verbal e ao preconceito negativo que os “outros” têm sobre “nós”. Se não concordas com a opinião de outra pessoa, podes defender a tua sem que isso implique faltar ao respeito. Nem toda a gente vai concordar contigo, nem toda a gente vai sequer gostar de ti. É um facto que tens de aceitar toda a vida.

2. Dividir para Reinar

Na ajuda aos animais, não existe reino algum. O que existe, é uma quantidade mais pequena do que seria desejável, de pessoas que efectivamente ajudam, quando comparado com o número altíssimo e preocupante de animais que precisam de nós.
Usar a bandeira da solidariedade como promoção pessoal, seja perante um possível empregador ou simplesmente perante os amigos, é eticamente reprovável. Criar divisões entre os poucos que existem, é fragmentar toda a acção e perder potencial. Não cries mensagens que incentivem à divisão entre grupos e pessoas, como se cada um a agir para seu lado pudesse fazer a diferença – não pode e não faz. Com interesses, divisões e intrigas, quem paga a factura são mesmo os animais, que estão no meio de um conjunto de forças aos quais são alheios e onde mereciam um pouco mais de nós.

3. Obrigar a Ajudar

Se queres gerar confiança e credibilidade, aborda as pessoas de forma correcta e educada. Sobretudo, não te esqueças que as pessoas são livres de ajudarem, ou não. Não perguntes onde e quando uma pessoa vai ajudar, sem antes perguntares à pessoa se quer ajudar. Além disso, se a pessoa decidir não ajudar, mantém a postura porque lembra-te: ninguém é obrigado a isso. Vai haver quem ajude o teu grupo, quem não ajude o teu grupo mas ajude os animais noutros lados, e quem não ajude de todo. Cada um é dono das suas acções e estas ficam com quem as pratica.

4. “Diabolizar” o Ser Humano

Mensagens de ódio à espécie humana, não são o melhor cartaz para sermos ouvidos. Sei bem que muitas mensagens deste género são meros desabafos e que não devem ser levados à letra. Mas o que acontece aqui, é que ao dizermos que temos vergonha da raça humana ou que os animais são mais importantes do que as pessoas, estamos a cometer o mesmo erro que cometem connosco, e que criticamos quando isso acontece – generalização. Além de estarmos a dizer mal de nós próprios, o ser humano não é uma “espécie horrível” por alguns indivíduos cometerem atrocidades. A luta pelos animais não é uma luta contra o Homem!

5. Ser Extremista e Radical

Extremismo Peta 
Se, numa manifestação ordeira de 2 mil pessoas por alguma causa (por exemplo, contra as touradas), meia dúzia de vândalos decidir fazer estragos, os jornais vão focar esse pequeno grupo e passar mais uma vez a ideia de que os amigos dos animais só se sabem manifestar com violência e desordem. Isto não é uma previsão, é o relato do que já aconteceu várias vezes. E os justos, pagam pelos pecadores.
Falando de opções alimentares, fazer campanhas com flyers a apelar agressivamente ao vegetarianismo, transmitindo ideias gráficas sobre quão cruel é comer um prato de carne (como na imagem à esquerda dirigida ás crianças…), é mais um argumento para nos considerarem “malucos”. Cada um é livre de seguir a dieta que melhor entender e comer carne não significa, de forma alguma, compactuar com as irregularidades que se cometem nos matadouros ou nas embarcações pesqueiras. A maioria dos amigos dos animais que conheço, come carne normalmente. Assim como eu me considero, e a como.

6. Não Ter Preparação

Este é um ponto sensível e como tal vou também ter algum cuidado com as palavras. Um dos problemas que identifico nos grupos e associações de ajuda aos animais, é a falta de preparação que existe quando é necessário comunicar para o exterior. Aquilo a que numa empresa se chama de Relações Públicas.
Claro que uma instituição de solidariedade que sobrevive à custa de parcos donativos, não pode pensar em contratar um profissional para uma função que não alimenta bocas nem trata os doentes. Mas pode, sim, apostar um pouco melhor na preparação daqueles que já fazem parte da Associação e que dão a cara, para que todas as oportunidades de transmitir ideias à opinião pública sejam bem aproveitadas.
É frequente vermos num debate televisivo, numa entrevista, etc, que normalmente são sempre as mesmas pessoas das mesmas Associações a serem chamadas: o Miguel Moutinho da Animal e os responsáveis da União Zoófila. Nem uma nem outra são exclusivas no nosso país e também não são mais vezes convidados por capricho. É preciso ver o real motivo: sabem comunicar e conquistaram o seu espaço nos media por mérito próprio. O Miguel Moutinho, com quem partilho algumas ideias e outras nem por isso, tem uma capacidade de comunicar e transmitir ideias muito acima da média. É provavelmente a melhor pessoa em Portugal, neste momento, para defender argumentos em prol dos animais junto dos órgãos de comunicação social.
As Associações e os Grupos de Ajuda Animal ficavam a ganhar se apostassem mais na comunicação. E há situações que, assim, podiam ser evitadas:
  • Pessoas que se deslocam às Associações para ajudar ou adoptar e ficam com má impressão das pessoas por quem foram atendidas;
  • Pessoas que fazem donativos e não recebem a devida atenção ou informação, muito menos um incentivo, para continuarem a ajudar;
  • Jornalistas que hesitam em contactar Associações e Grupos de Ajuda por temerem posições radicalistas sobre os animais;
  • Associações que não respondem a emails, não providenciam ou não atendem telefones e ficam assim isoladas;
  • Falta grave de comunicação e diplomacia entre Associações, Câmaras Municipais e outras instituições de interesse;
  • Falta de comunicação na Internet onde por vezes (e sem intenção), certos comentários e atitudes deixam a imagem da Associação que representam mal vista perante um público numeroso.
Reafirmo que não é preciso contratar pessoas especializadas. As Associações são fantásticas em aproveitar e potenciar todos os poucos recursos de que dispõem. Por isso, também podem potenciar as pessoas que fazem parte. Um simples plano de comunicação interno entre os elementos de cada Associação, com as ideias que devem transmitir, o que se deve fazer ou o que não se deve dizer, era um passo de gigante nesta matéria. Como diz a célebre frase, “à mulher de César não basta ser séria, tem de o parecer”.

Para Concluir

Amigo dos Animais
A organização e a união de esforços são passos importantes. Não temos todos de ter as mesmas posições e as mesmas opiniões, mas se todos gostamos dos animais, temos consciência dos problemas actuais e temos vontade em ajudar, não há justificação para se cometerem alguns erros que de há muito se cometem. Os animais agradeceriam uma acção mais colectiva e mais aberta dos seus amigos, sem intrigas, sem maledicência, sem agressividade, sem radicalismo.

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