10/03/2011
09/03/2011
Como evitar que um animal desapareça
Infelizmente, não há medidas infalíveis. No entanto, se tentar seguir o melhor que puder as sugestões que se seguem, estará a reduzir significativamente a probabilidade de o seu animal desaparecer.
- Nunca deixe o seu animal passear sozinho no exterior! Fora de casa, os animais ficam expostos a inúmeros e graves perigos, tais como atropelamento, doenças, maus-tratos, rapto ou envenenamento. Além disso, os animais podem desorientar-se ou seguir um potencial parceiro de acasalamento e não conseguir regressar a casa. Igualmente importante é não permitir que os gatos tenham acesso a telhados ou quintais adjacentes, pois correm o risco de cair por algum buraco ou de entrar nalguma casa abandonada de onde não consigam mais sair. As coisas correm sempre bem para quem deixa o seu animal passear sozinho até ao dia em que o animal é atropelado ou desaparece de vez.
- Passeie sempre o seu cão pela trela! Quando sair para passear o seu cão ou ir ao veterinário, leve-o sempre pela trela, segurando-a firmemente com a mão. Mesmo que o seu cão seja obediente, o instinto está sempre presente. Entre outros imprevistos, o seu cão pode escapar em perseguição a outro animal ou assustar-se com algum ruído forte (como foguetes ou o motor de uma mota) ou com outro animal. Um cão assustado pode facilmente escapar ao seu controlo e fugir.
- Sempre que sair com o seu gato (para ir ao veterinário ou em viagem, por exemplo), leve-o dentro de uma transportadora apropriada. Nunca o transporte ao colo nem solto dentro da viatura. Ao sair do seu ambiente, um gato muito facilmente se assusta com ruídos ou odores estranhos, com outras pessoas ou outros animais. Um gato assustado é dificilmente controlável e pode fugir e/ou ferir pessoas e outros animais.
- Identifique o seu animal! Esta simples medida poderá ser a solução no caso de o seu animal se perder. Identifique o seu animal com uma medalha visível com contacto telefónico (dois números de telefone, de preferência) e peça ao veterinário que implante um microchip de identificação no seu animal (esta medida já é obrigatória por lei para os cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008). No caso de gatos, é importante que a coleira seja pelo menos parcialmente elástica/extensível. Como os gatos são muito curiosos e se enfiam por qualquer brecha, o objectivo é impedir que sejam estrangulados se ficarem presos pela coleira. Depois de implantado o microchip, contacte a base de dados de microchips em que o seu animal foi registado, para se certificar de que o registo já se encontra no sistema. Há relatos de registos que demoram vários meses a ser introduzidos ou que nunca chegam a ser introduzidos, por isso é vital que se certifique de que o número de microchip do seu animal está na base de dados.
- Certifique-se de que o espaço do seu animal está bem murado/vedado! Se tiver um espaço exterior, assegure-se de que o muro/vedação tem altura suficiente para impedir a saída do seu animal (é recomendável uma altura igual ou superior a 2 metros). Não mantenha o seu animal acorrentado.
- Em vez de prender a trela a uma coleira, prenda-a a um peitoral!Recomendamos que utilize um peitoral para passear o seu animal e que lhe coloque uma coleira frouxa com medalha de identificação. Assim, se o seu animal eventualmente conseguir rebentar ou libertar-se do peitoral aquando do passeio, permanecerá com identificação na coleira. Sempre que possível, para passear o seu animal, dê preferência a um peitoral (ou arnês). Um animal assustado poderá libertar-se facilmente de uma coleira. Por outro lado, coleiras justas são muito perigosas para os animais que se encontrem em crescimento (se a coleira não for afrouxada à medida que o animal for encorpando — o que acontece se o animal se perder ou for abandonado — a coleira tornar-se-á um grave problema, podendo sufocar o animal ou entranhar-se no pescoço).
- Em alturas de trovoada ou fogo-de-artifício, mantenha o seu animal no interior! Muitos animais têm medo de trovoada, fogo-de-artifício e outros ruídos fortes, podendo fugir apavorados e sem rumo. Acompanhe sempre de perto o seu animal nestas ocasiões, colocando-o num local seguro.
- Mantenha portas e janelas bem fechadas! Muitos casos de desaparecimento de animais são causados por simples distracção. Se tiver gatos, é essencial manter as janelas/varandas de casa fechadas ou, em alternativa, aplicar redes plastificadas ou metálicas. As quedas de gatos são muito frequentes. Bastará um gato assustar-se ou tentar apanhar um pássaro ou uma mosca para se desequilibrar e cair, muitas vezes fatalmente. Por outro lado, se tiver de fazer obras dentro de casa ou no quintal e houver o risco de uma porta ou portão ficar aberto, mantenha o seu animal numa área segura da qual tenha certeza de que ele não conseguirá sair.
- Esterilize o seu animal! Quer seja macho ou fêmea, um animal esterilizado tem muito menos tendência a fugir para responder ao instinto de acasalamento (no caso de gatos, tanto machos como fêmeas, este factor é importantíssimo). Por outro lado, mesmo que uma fêmea esterilizada desapareça, a esterilização protege-a do enorme desespero de ter uma ninhada na rua, sem abrigo nem alimento suficiente para manter as crias; estando esterilizada, a sua cadela/gata "só" terá de se preocupar em cuidar dela própria. Por outro lado, os animais de raça definida esterilizados deixam de ser apetecíveis aos "amigos do alheio" que procuram e mantêm animais de raça para procriação e venda das crias. A esterilização oferece ainda outras vantagens ao seu animal, como uma vida mais longa e saudável.
- Não deixe o seu animal acessível a terceiros! Há cada vez mais relatos de animais que são raptados para serem explorados para procriação, venda ou "lutas" de cães. Nunca deixe o seu animal preso a um poste ou dentro do carro enquanto vai às compras. Se tiver um quintal/jardim/pátio com muros para a rua, evite deixar o seu animal sozinho nesse local enquanto não está ninguém em casa e muito menos durante a noite.
- Verifique o compartimento do motor da sua viatura! Se o seu gato tiver acesso à garagem, antes de sair, abra o capô e certifique-se de que o mesmo não está no interior. Embora não pareça um local nada confortável, é comum os gatos aninharem-se no compartimento do motor.
- Seja extremamente vigilante em situações novas e não familiares! Se tiver adoptado o seu animal recentemente, se tiver mudado de casa ou se o seu animal tiver de ficar temporariamente num local que lhe é desconhecido (por exemplo, em casa de amigos ou familiares), certifique-se de que o seu animal fica numa área segura da qual não consiga fugir. As fugas pós-adopção são demasiado frequentes. Por favor, tenha ainda mais cuidado nas primeiras semanas de adopção de um animal. O seu animal precisa de tempo para se adaptar ao novo ambiente e às pessoas.
- Tenha cuidados redobrados com animais seniores ou com incapacidades ou necessidades especiais! Os animais com faculdades de audição ou visão debilitadas ou inexistentes encontram grandes dificuldades em sobreviver às provações e perigos da rua, particularmente ao risco de atropelamento. De modo idêntico, os animais com necessidade de medicação regular ou de ração específica, podem não conseguir suportar a falta de tratamento e de alimentação adequada. É fundamental que a segurança destes animais esteja sob constante vigilância, pois, em caso de desaparecimento, poderá não ser possível localizá-los com a rapidez necessária.
- Tenha especial atenção durante viagens! Tenha cuidado redobrado nas viagens com animais. Nesses casos, o ideal seria colocar o seu animal dentro de uma transportadora. Além de o seu animal poder saltar da janela do veículo sem que se aperceba, em caso de acidente, um animal à solta dentro do veículo será mais facilmente atirado para fora e/ou fugirá mais facilmente do local devido ao susto. Em estadias de férias, certifique-se de que o seu animal terá um lugar seguro e apropriado para ficar. A recuperação de animais desaparecidos longe do seu ambiente é bem mais difícil e trabalhosa.
- Tenha fotografias actualizadas do seu animal! Na eventualidade de o seu animal um dia desaparecer, procure ter sempre uma fotografia actualizada do seu animal. Ela poderá ser essencial para que o animal seja rapidamente identificado e localizado.
07/03/2011
Glândulas Anais: Prevenir e tratar problemas
Porque não se devem descurar, aqui ficam algumas informações que merecem a sua leitura:
Não é um assunto que seja agradável de ler, nem que interesse a muitos donos, a não ser quando as glândulas anais começam a dar problemas nos cães.
As glândulas anais são, tal como nome indica, dois pequenos sacos que se encontram junto ao ânus do cão, um de cada lado.
Estes sacos armazenam um fluído com um cheiro muito intenso que os cães utilizam para marcar território. De facto, o líquido que se encontra nestas glândulas contém feronomas que quando cheiradas dão aos cães muita informação bioquímica sobre o animal em causa e são por isso uma espécie de Bilhete de Identidade dos animais. Se estiver atento quando apresenta o seu cão a outro, pode reparar que os cães procuram sempre esta zona para cheirar. Geralmente o cão que está a ser “investigado” coloca a cauda em riste, o que faz uma ligeira pressão sobre as glândulas anais que permite libertar algum fluído para o outro cheirar. É claro que para os humanos o cheiro passa despercebido, pois apesar de o cheiro ser intenso, a quantidade libertada é mínima. Os cães conseguem captar o cheiro, porque têm um olfacto muito mais desenvolvido.
Assim, quando tudo funciona bem, os donos não dão pela existência destas glândulas. Mas quando surge algum problema e os fluídos acumulam-se, o mau cheiro torna-se difícil de ignorar.As glândulas anais são, tal como nome indica, dois pequenos sacos que se encontram junto ao ânus do cão, um de cada lado.
Estes sacos armazenam um fluído com um cheiro muito intenso que os cães utilizam para marcar território. De facto, o líquido que se encontra nestas glândulas contém feronomas que quando cheiradas dão aos cães muita informação bioquímica sobre o animal em causa e são por isso uma espécie de Bilhete de Identidade dos animais. Se estiver atento quando apresenta o seu cão a outro, pode reparar que os cães procuram sempre esta zona para cheirar. Geralmente o cão que está a ser “investigado” coloca a cauda em riste, o que faz uma ligeira pressão sobre as glândulas anais que permite libertar algum fluído para o outro cheirar. É claro que para os humanos o cheiro passa despercebido, pois apesar de o cheiro ser intenso, a quantidade libertada é mínima. Os cães conseguem captar o cheiro, porque têm um olfacto muito mais desenvolvido.
As glândulas anais são esvaziadas naturalmente quando o cão defeca. A pressão das fezes faz com que uma pequena parte do fluído seja libertado de cada vez. Muitos cães vivem sem nunca ter tido qualquer problema com as glândulas anais, mas outros, podem não conseguir esvaziar naturalmente os sacos e por isso desenvolver complicações ao nível da saúde.
Problemas nas glândulas anais
A acumulação dos fluídos torna-os mais espessos e por isso incómodos. O facto de não haver renovação do líquido, torna-o também ideal para o desenvolvimento de bactérias que podem dar origem a infecções e abcessos, ou seja ao inchado da glândula anal. Nos casos mais graves, pode-se desenvolver uma fístula que vai drenar o pus.
Causas
As causa para a acumulação dos fluídos são várias e pode depender de questões ambientais, outros problemas de saúde ou má localização das próprias glândulas.
Fezes moles ao serem expelidas não vão exercer pressão suficiente para esvaziar as glândulas. As fezes moles podem ter muitas causas, desde uma ração de pouca qualidade, a parasitas internos, antibióticos, etc.
O enfraquecimento dos músculos que exercem pressão sobre as glândulas também pode ser outro problema. Animais obesos ou idosos podem naturalmente perder força nos músculos.
O esvaziamento regular e não necessário das glândulas anais por parte de groomers ou veterinários pode levar à lesão das glândulas, que ficam dependentes deste procedimento.
A obstrução do canal por onde o líquido é expelido, causando a acumulação de fluído, pode ser causado por infecções no sistema gastrointestinal ou urinário. Os cães com alergias também estão mais predispostos a ter problemas nas glândulas anais.
Mau posicionamento das glândulas anais, que se encontram mais no interior do ânus e por isso a pressão das fezes não é suficiente para as esvaziar. Este problema surge geralmente nos cães de porte pequeno.
Assim, exceptuando neste último caso, a incapacidade de esvaziar as glândulas anais deve-se a outros problemas. Torna-se por isso mais importante consultar o veterinário para saber se o problema nas glândulas anais não está a mascarar outra situação.
Sintomas
Os problemas nas glândulas anais são bastante incomodativos para os cães, pois causam um prurido, ou comichão, intenso. Quando os cães têm dificuldade em esvaziar as glândulas anais é comum arrastarem a zona traseira pelo chão, procurando assim minorar o desconforto. Podem também tentar coçar a zona com a boca, mordendo ou lambendo. Por vezes alguns cães mantém a cauda entre as pernas. Para os donos, o mais incomodativo é o cheiro desagradável e intenso.
As glândulas anais inchadas são fáceis de detectar à vista desarmada, pois a zona junto ao ânus do animal fica vermelha e saliente.
Tratamento
Quando a acumulação de líquido não é excessiva, é possível esvaziar manualmente as glândulas de forma rápida e fácil. Para isso basta exercer pressão com os dedos sobre cada saco de cada vez. Isto pode ser feito interna ou externamente. O veterinário ou mesmo um groomer, profissional no banho e corte de pêlo dos cães, podem-lhe explicar o procedimento. Ao esvaziar as glândulas é expelido um líquido visível que marca o fim do procedimento.
Os cães sem problemas nas glândulas anais não devem ser sujeito ao esvaziamento por rotina. Faça check-ups frequentes para verificar se as glândulas do animal não estão inchadas e só esvazie manualmente quando necessário. O esvaziamento por rotina pode causar pequenas lesões que tornam o cão incapaz de esvaziar naturalmente os sacos.
Nos casos em que os animais não conseguem esvaziar naturalmente as glândulas, estas devem ser esvaziadas periodicamente pelo dono, caso tenha aprendido o procedimento, ou por um profissional. O esvaziamento das glândulas é um procedimento que não causa qualquer desconforto ao animal, desde que a acumulação do fluído não seja excessiva.
Se a acumulação do fluído for excessiva, a consistência do líquido altera-se, tornando-se mais espesso e é mais difícil fazer expelir a substância. Deve por isso ir ao veterinário para que este analise o caso. Se ocorrer uma infecção, pode ser necessário a prescrição de antibióticos.
O esvaziamento manual das glândulas anais só se aplica quando o problema é o mau posicionamento das mesmas. Se o que estiver a causar a acumulação de fluído forem fezes moles, problemas no sistema gastrointestinal ou urinário, alergias, entre outros, a resolução passa por tratar estes problemas, visto que não existe qualquer problema no esvaziamento das glândulas per si.
A periodicidade com que tem de ser feito o esvaziamento das glândulas anais varia bastante de animal para animal. Em alguns cães, o esvaziamento tem de ser feito com poucas semanas de intervalo, noutros podemos falar em meses.
Apesar de tudo, os donos devem ter noção de que o problema tem tratamento, que mesmo que seja frequente, é rápido e eficaz.
Em casos extremos, é possível remover cirurgicamente as glândulas anais, mas este procedimento só é aconselhado nos casos em que o esvaziamento regular da glândulas não é solução. Existem várias complicações que podem surgir, sendo uma delas a incontinência temporária ou permanente.
In http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=646
02/03/2011
Campanha "Amigos por uma Causa"
Olá Amigos dos Animais!
Esta nossa amiga, foi recolhida de um estaleiro e vai ser a primeira a inaugurar a Campanha "Amigos por uma Causa" organizada pela Vetmédis!
Vai ser esterilizada mas, infelizmente, não poderá voltar para onde estava, pois quem cuidava dela já lá não está...
Ela precisa de um bom dono, urgentemente...
É muito doce, muito educada pois até dá-nos a patinha e não faz barulho, é muito caladinha.
Tem uns olhos muito doces e será de certeza uma boa companhia que lhe dedicará muito amor e atenção...
Ajude a nossa amiga e ajude-nos nesta campanha a encontrar bons lares para estes nossos animais...
Partilhe por favor esta informação pelos seus contactos.
Esta nossa amiga, foi recolhida de um estaleiro e vai ser a primeira a inaugurar a Campanha "Amigos por uma Causa" organizada pela Vetmédis!
Vai ser esterilizada mas, infelizmente, não poderá voltar para onde estava, pois quem cuidava dela já lá não está...
Ela precisa de um bom dono, urgentemente...
É muito doce, muito educada pois até dá-nos a patinha e não faz barulho, é muito caladinha.
Tem uns olhos muito doces e será de certeza uma boa companhia que lhe dedicará muito amor e atenção...
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Muito obrigada!
Natália Vieira
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