24/09/2010

Governo salva SPAD

Finalmente uma medida acertada em prol daqueles que são muitas vezes esquecidos!


Pagamento de dívida à Segurança Social será feito de forma faseada em 150 prestações

 Sem a ajuda do Governo a SPAD corria o risco de não poder mais apoiar os animais abandonados


É conhecida a situação difícil por que passa a Sociedade Protectora dos Animais Domésticos (SPAD) do Funchal. A verdade é que, financeiramente, a entidade sem fins lucrativos está ainda pior. Daí que o Governo Regional (GR) tenha decidido facilitar a regularização da dívida à Segurança Social, que será feita em várias partes.
A decisão foi tomada e assinada pelo Vice-presidente do GR, que presidiu ao Conselho de Governo de 25 de Agosto último, no qual lembram que a SPAD é uma "associação que tem como objectivo lutar pelos direitos e bem-estar dos animais, tendo por base a Declaração Universal dos Direitos dos Animais e todas as leis vigentes", justificando ainda que esta acolhe animais abandonados, "prestando-lhes assistência quando doentes, promovendo por todos os meios ao seu alcance a sensibilização no meio social do carinho e amizade que merecem os animais, solicitando e actuando junto das entidades competentes a adopção de medidas que visem impedir e reprimir a crueldade para com os animais".
Posto esta introdução a louvar o papel por todos reconhecido na sociedade madeirense, o texto resolutivo assumido por João Cunha e Silva, considera que é preciso "assegurar o normal funcionamento" da SPAD, "pessoa colectiva de utilidade pública, que, sem fins lucrativos, presta relevantes serviços, de natureza social e de saúde pública".
Por isso, e porque a SPAD se "defronta presentemente com um contexto de sérias dificuldades económicas e financeiras, nomeadamente o agravamento da situação referente ao abandono de animais que tem ocorrido nos últimos anos, com maior incidência após a intempérie ocorrida a 20 de Fevereiro do corrente ano", justifica assim a pouco usada excepção.
Esta consta do decreto legislativo regional aprovado em 1992, para salvar financeiramente algumas entidades, entre os quais "empresas, pessoas colectivas de utilidade pública e organismos públicos da administração regional autónoma que apresentem dificuldades de ordem económica e financeira", como se pode ler no diploma DLR n.º 5/92/M, de 20 de Março.
O GR ainda justifica que esta ajuda à associação se prende, não só com o aumento dos encargos com o abandono dos animais nos últimos meses, mas também com estragos decorrentes do mesmo temporal de há sete meses, que obrigou a SPAD a fazer "obras extraordinárias" nas suas instalações.
"Numa primeira fase de defesa contra as águas e, posteriormente, a arranjos extraordinários às instalações" existentes junto à massacrada Ribeira de João Gomes, que ao transbordar acabou por causar estragos na SPAD.
Desse modo e sem hesitar, o GR entende ser "imprescindível para a viabilização da associação e manutenção do seu normal funcionamento, sem prejuízo da salvaguarda dos interesses da Segurança Social", autorizar que a dívida seja repartida em 150 prestações mensais.
O "pagamento das contribuições e quotizações vencidas até 31 de Julho de 2010" será em valores "constantes e sucessivos", não se contanto os juros de mora vencidos e vincendos e mantendo a garantia real prestada (hipoteca voluntária).
A verdade é que questionado o presidente da SPAD, Gonçalo Nuno Santos, este não confirmou que a associação tivesse tido prejuízos nas suas instalações com o temporal. Como frisou, a SPAD viu a sua situação financeira deplorar nos últimos meses devido, certamente, às consequências do temporal de 20 de Fevereiro, porque muitos animais foram abandonados.
Uma situação que já era um caso complicado na sociedade madeirense, mas que acabou por se tornar incontrolável desde então, havendo cada vez mais animais abandonados. Daí que a SPAD esteja actualmente a lançar uma campanha de esterilização de animais, como forma de combater a multiplicação de animais indesejados.
"SPAD encerrava sem esta ajuda"
O presidente da SPAD, Gonçalo Nuno Santos, é claro sobre esta questão em declarações ao DIÁRIO: "A SPAD não poderia continuar sem essa ajuda, absolutamente grande e crucial, do Governo Regional. A SPAD estava condenada a encerrar".
Apesar de não ter presente o valor em causa, este responsável reforça que o papel que a SPAD desempenha na sociedade madeirense, sendo uma "associação centenária e a única na Madeira que trabalha de uma forma filantrópica a favor dos animais abandonados e dos animais das pessoas sem posses, foi uma conquista esta negociação da regularização da dívida à Segurança Social, pois doutra forma continuaria sempre a crescer, tornando-se impossível pagarmos", frisa e conclui: "Estamos a fazer um levantamento para regularizar a nossa situação para com o Estado e outros fornecedores, por forma a continuar a trajectória de defesa dos direitos dos animais de companhia. É uma forma de podermos pagar outras dívidas e atingir uma situação financeira compatível com a sua receita".
De referir que toda a receita da SPAD é gerada essencialmente pelo serviço da clínica veterinária e através de um acordo de prestação de serviço com a Câmara do Funchal, no valor de sete mil euros mensais. Há ainda várias entidades privadas que fornecem donativos em espécie (produtos e serviços).
No último relatório e contas publicado no site da SPAD (2006) referia-se que "o maior obstáculo a ultrapassar continua a ser o peso da dívida ao Estado acumulada e vencendo juros moratórios desde 1991", frisando a entidade que devido à falta de cumprimento dos compromissos de subsídios "levaram a graves faltas de tesouraria e obrigaram a Associação a recorrer a livranças e empréstimos bancários".

In dnoticias.pt - Edição 24 Setembro 2010

23/09/2010

ESCÂNDALO no Santuário de Fátima‏

Estas alarvidades merecem ser divulgadas até a exaustão!!!!

O ESCÂNDALO do Santuário de Fátima em relação ao abate de animais é conhecido de muitos, mas ninguém ainda conseguiu parar esta crueldade.
As ordens partem da Reitoria do Santuário, para que todos os cães que aparecem por Fátima, quer sejam adultos ou cachorros, quer tenham donos ou não, são capturados pelos seguranças e colocados na caixa que apresentamos em foto.
Esta caixa está mesmo nas traseiras do santuário, no local das oficinas. Ali ficam os cães durante algumas semanas, ao frio e à chuva de Inverno, à chapa do sol, no Verão. Sem direito a comida ou água, num espaço mínimo onde a maioria nem se consegue colocar de pé... Existem alguns seguranças que não levam os cães capturados para este local, conseguem levar alguns para casa e adoptam-nos ou arranjam donos entre os seus vizinhos ou colegas de trabalho. Boa gente esta que sofre em ver os animais assim tratados, mas que se sente impotente com a ameaça de perderem os seus empregos. Mas existem também dois seguranças, que violentam cruelmente os cães, com foices de podar oliveiras, dando com elas nas pernas dos cães que ficam em carne viva, a sangrar e com grandes cortes extremamente dolorosos e muitas vezes as pernas partidas. Esses cães são posteriormente levados, para esta caixa, permanecendo até que a carrinha da Câmara de Ourem tenha tempo para os vir buscar. Lá, são colocados, já muito debilitados, para abate, e são-no todos num prazo de poucos dias. Quem nos informou, disse-nos também, que os cães que lá estão, vivem os poucos dias que lhes resta em condições extremamente miseráveis. A Câmara Municipal de Ourém tem prometida (há demasiado tempo) a construção de um canil para recolher animais abandonados e o não abate de animais, mas como não existe interesse da Câmara nem pressão suficiente pela parte de quem abomina esta situação, para a construção do dito canil de protecção de animais perto de Fátima, vai adiando e esquecendo esta promessa e vai gastando a verba que já tinha disponível para esta construção em outras obras que lhes dão mais votos aquando das autárquicas. A FAA soube também que existe um engenheiro que reporta directamente à reitoria do santuário, que deixa veneno (de acção ultra rápida) para matar alguns cães mais difíceis de apanhar... Não conseguimos ter acesso ao seu nome, mas sabemos que existe apenas um engenheiro com funções ligadas à área verde que circunda o santuário. Mais grave a situação se torna de algum tempo para cá, que os cães depois de serem colocados na caixa, desaparecem antes que a carrinha da Câmara os venha buscar, ou tenha conhecimento que eles lá estão. Pensamos que são abatidos por alguns trabalhadores do santuário, porque os cães ladram á noite e podem incomodar os turistas, ou podem levantar suspeitas de maus tratos contra os animais perpetados num local "sagrado".
Não sabemos quantos animais foram mortos com a chegada do 13 de Maio e com a vinda do actual representante da Igreja Católica a Fátima, mas acreditamos que quem lá for, não vê nenhum cão, porque as ruas foram limpas, tal como é sempre feito com uma regularidade impressionante.
Esta é uma situação abominável, pela parte de quem se diz representante de Deus, não é compreensível tamanha crueldade num espaço que querem fazer sagrado e que eles próprios profanam e o sujam de morte e sangue.
Deixamos aqui o contacto do Santuário, para quem quiser mostrar a sua indignação perante esta monstruosa atitude.
Peçam para encaminhar a vossa chamada para a reitoria:
249 539 600
 

O Cartoon do Ano!‏

06/09/2010

Mostra Canina 2010

Elucidativas da moldura humana presente no passado dia 4 do corrente no Lido, aqui ficam algumas das fotos tiradas numa solarenga e agradável tarde de Sábado, junto dos nossos fiéis amigos de 4 patas :)


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