O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do séc. XX, quando uma jovem americana, Anna Jarvis, perdeu a sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães alastrou-se por todo Estados Unidos e, em 1914 a sua data foi oficializada.
Confesso que o dia da mãe pouco ou nada me diz. "Talvez por não seres mãe" dirão alguns. Talvez, não sei... o que sei é que nunca fui muito de acatar "dias pré-definidos" para comemorar aquilo que no meu entender, ocorre num dia perfeitamente comum, como o dia da mulher, dia dos namorados, dia do trabalhador e afins.
Defendo que "é natal quando um homem quiser" e só por isso acho que ceder às inúmeras tácticas de marketing para encher os bolsos dos comerciantes, não é definitivamente a melhor forma de demonstrar que amamos alguém, seja ela mãe ou namorado.
Um gesto vale mais que mil palavras :)
2 comentários:
Concordo consigo embora as palavras escritas por si soem a frieza. Não sei, mas penso que no fundo do seu "coração" essa não é nem nunca será a sua intenção. Tem razão quanto ao negócio, mas os seres que se dizem "pensantes" por vezes manifestam os seus sentimentos desta maneira. Sou também sincero, magoa-me por vezes ver certas pessoas, incluindo mães, tratarem tão bem dos seus animais de estimação e maltratando os seus filhos e outras crianças. Estas crianças têm que aprender a viver e a se defender, ensinadas por essas pessoas que as maltratam. Os restantes animais nascem com instinto de defesa, não precisam desse acompanhamento ao longo das suas vidas. Reflicto sobre a vida, fico cansado de dizerem que os animais são mal tratados... e essas crianças? Gosto de animais, não tenha dúvidas, tenho vários e nunca os tratei mal, mas infelizmente choca-me esta sociedade. Até sempre.
Boas tardes.
Compreendo e aceito o seu comentário, mas garanto-lhe que penso e ajo em consonância com essa forma de pensar.
Senão vejamos: Seria necessário implementar um dia dos namorados para que pudessemos amar e sermos amados? Surpreendermos a nossa cara metade com um jantar? Para uma criança, é dia da criança todos os dias e o 1º de Junho não trará concerteza nada de novo...
Até porque para haver unânimidade e justiça teria que haver o dia do Tio, da prima, da nora, do piriquito e por aí fora...
Não é de agora que as sociedades enveredam pelo "carneirismo" de seguirem escrupulosamente os passos do vizinho do lado e talvez por isso esta minha ideologia o "choque".
Digamos que o meu pragmatismo, convicção e a minha forma muito peculiar de ser frontal, tem deixado um trilho de interrogações a muita boa gente ao longo da minha vida, mas eu prefiro ser sempre fiel aos meus princípios e igual a mim própria.
Bem haja!
Enviar um comentário